Absurdo

Absursdo

Havia tanto pra lhe contar

A natureza

Mudava a forma o estado e o lugar

Era absurdo

Havia tanto pra lhe mostrar

Era tão belo

Mas olhe agora o estrago em que está

Tapetes fartos de folhas e flores

O chão do mundo se varre aqui

Essa idéia do natural ser sujo

Do inorgânico não se faz

Destruição é reflexo do humano

Se a ambição desumana o Ser

Essa imagem infértil do deserto

Nunca pensei que chegasse aqui

Auto-destrutivos,

Falsas vitimas nocivas?

Havia tanto pra aproveitar

Sem poderio

Tantas histórias, tantos sabores

Capins dourados

Havia tanto pra respirar

Era tão fino

Naqueles rios a gente banhava

Desmatam tudo e reclamam do tempo

Que ironia conflitante ser

Desequilíbrio que alimenta as pragas

Alterado grão, alterado pão

Sujamos rios, dependemos das águas

Tanto faz os meios violentos

Luxúria é ética do perverso vivo

Morto por dinheiro

Cores, tantas cores

Tais belezas

Foram-se

Versos e estrelas

Tantas fadas que eu não vi

Falsos bens, progresso?

Com a mãe, ingratidão


Deram o galinheiro


Pra raposa vigiar

Vanessa da Mata

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Sobre anaylop

Sou um instantâneo das coisas apanhadas em delito de paixão a raiz quadrada da flor que espalmais em apertos de mão. ... Sou uma impudência a mesa posta de um verso onde o possa escrever "A defesa de um poeta" N. Correia
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