Arquivo da categoria: Poesia

Insanidade Pontual

  Insanidade pontual   Nada que eu falar, nenhum dos meus lamentos vai mudar a atual realidade O que está feito, está feito o que está morto, enterrado está Eu, cantei minha dor aos sete ventos me desesperei e quase … Continuar lendo

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Ou isto ou Aquilo

Ou isto ou Aquilo Ou se tem chuva e não se tem sol ou se tem sol e não se tem chuva!   Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e … Continuar lendo

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E depois de uma tarde (trecho)

  Apesar das ruínas e da morteOnde sempre acabou cada ilusãoA força dos meus sonhos é tão forteQue de tudo renasce a exaltaçãoE nunca as minhas mãos estão vazias Sophia de Mello Breyner

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Quando o Amor Vacila

  Eu sei que atrás desse universo de aparências,Das diferenças todas,A esperança é preservada.Nas xícaras sujas de ontem,O café de cada manhã é servido.Mas existe uma palavra que eu não suporto ouvir,E dela não me conformo.Eu acredito em tudo,Mas eu … Continuar lendo

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Apelo

“Apelo”   Meu honrado Marechal dirigente da nação venho fazer-lhe um apelo: não prendam Nara Leão.   Soube que a Guerra, por conta, lhe quer dar uma lição. Vai  enquadrá-la – esta é forte no artigo tal… não sei não. … Continuar lendo

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um dia vai ser

pelos caminhos que ando um dia vai ser   só não sei quando do livro "distraído venceremos" paulo leminski

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Amigo

  Amigo   Mal nos conhecemos Inauguramos a palavra amigo! Amigo é um sorriso De boca em boca,Um olhar bem limpo Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.Um coração pronto a pulsarNa nossa mão! Amigo (recordam-se, vocês aí,Escrupulosos detritos?) Amigo … Continuar lendo

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Cogito

eu sou como eu sou pronome pessoal intransferível do homem que iniciei na medida do impossível eu sou como eu sou agora sem grandes segredos dantes sem novos secretos dentes nesta hora eu sou como eu sou presente desferrolhado indecente … Continuar lendo

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O POETA PEDE AO SEU AMOR

  de Frederico Garcia Lorca ( 1898 – 1937):   Amor de minhas entranhas, morte viva, em vão espero tua palavra escrita e penso, com a flor que se murcha, que se vivo sem mim quero perder-te. O ar é … Continuar lendo

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Carta a Vitorino Nemésio

  Ai meu querido professor O senhor fez-me chorar Apesar do bom humor Com que se quis disfarçar. Não se pode ser mais triste Nem ter-se maior razão Em tudo aquilo que disse, Do pobre deste país. Também eu, senhor … Continuar lendo

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